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Expressões Artísticas

Paraty • Paraty

ATELIER LUCIO CRUZZ

Exuberância de cores, técnicas e arte de primeira qualidade

Lucio começou sua convivência com as artes plásticas ainda menino, fazendo máscaras de carnaval em papel maché, arte que vem aprimorando desde então. Aos 12 anos de idade já vendia muitas máscaras e aos 15 fazia cenografia para escola de samba. Nunca estudou em instituições de belas artes, porém ao se entregar desde cedo ao seu talento nato, vem construindo uma notória carreira de sucesso, sempre se reinventando e criando novas técnicas para expressar sua arte.

A primeira exposição oficial foi “Mascarados”, na Casa da Cultura de Paraty em 1988. No mesmo ano ganhou o primeiro lugar no Salão de Artes Plásticas de Resende e, logo em seguida, foi convidado pela Funarte para realizar uma exposição com a temática da escravidão. A partir daí, passou a ter seu trabalho exposto em coletivas pelo Brasil e por colecionadores espalhados pelo mundo.

Lucio cresceu ouvindo as lendas, histórias e tradições de Paraty. Seus pais e tios eram festeiros do Divino e especialmente seu tio Zé Kleber – uma grande alma de artista – que foi na verdade seu grande mestre, sempre o incentivando a seguir o caminho das artes. Vários de seus trabalhos foram feitos em homenagem ao tio e inspirados em suas poesias e composições musicais.

Viajou um tempo pelo nordeste e se identificou com o rico folclore e religiosidade regionais, que o inspiraram a pôr em prática uma técnica criada por ele, com cimento e tinta acrílica, produzindo uma série de objetos decorativos. Suas obras feitas em papel maché, supercoloridas, retratam personagens que parecem pular do quadro. No seu acervo estão eternizados os mascarados do carnaval, cirandeiros, caiçaras, escravos, capoeiristas, retirantes nordestinos, santos e anjos, além das tradições populares e a Festa do Divino.

Sempre disposto à experimentação, atualmente desenvolve um trabalho de grafismo em preto e branco, em grandes quadros ou pequenas gravuras.

Sua versatilidade não para por aí, e há pouco mais de dois anos vem criando a cenografia para a Flip e a Flipinha, produzindo enormes bonecos de personagens da literatura brasileira.

No seu amplo ateliê estão também expostas obras do reconhecido pintor naïf paratiense Júlio Paraty – que começou a pintar com a eterna e consagrada Djanira – e que adora retratar toda a pureza da vida caiçara, utilizando as técnicas do óleo ou acrílico sobre tela e guache sobre papel ou tela. Já fez inúmeras exposições e estima-se que tenha pintado mais de três mil quadros.

Para completar o trio de amigos caiçaras, chamam a atenção as obras do irreverente artista Pedro Malvão, especializado em criar formigas e sapos multicoloridos de todos os tamanhos, em papel maché, madeira e materiais naturais reutilizados.

No ateliê de Lucio Cruzz o visitante certamente será surpreendido por toda a arte viva e colorida lá exposta, além de trocar uma prosa com o artista e se encantar com sua simpatia e simplicidade.

  • 9h às 21h - diariamente (fecha para almoço)
  • preços variados
  • A pé
  • Tênis

Informações

Rua Dona Geralda, s/n – Centro Histórico – Paraty
(24) 99956-0835
Site: http://www.luciocruzz.com.br
E-mail: lucio@luciocruzz.com.br
Facebook: https://www.facebook.com/pages/Atelier-Lucio-Cruz/179704458890795

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