Paraty • Paraty
MUSEU FORTE DEFENSOR PERPÉTUO DE PARATY
História, cultura popular e belezas naturais juntas em um só lugar
O museu fica dentro do Forte, na parte alta da cidade, proporcionando uma vista extraordinária de Paraty e sua belíssima baía. Para chegar lá, uma caminhada de subida leve, que até crianças e idosos conseguem fazer sem maiores problemas. Em alguns trechos é possível observar, em intervalos na mata, verdadeiros cartões postais vivos. Um programa imperdível para quem visita a cidade!
Este é o único forte que ainda existe em Paraty, dentre as sete fortificações que defendiam a cidade, e foi estrategicamente construído no alto do Morro da Vila Velha (antiga Villa de São Roque).
A construção original data de 1703 e se chamava Ponta da Defesa. Com o declínio do Ciclo do Ouro e da movimentação do porto, o forte foi gradualmente perdendo sua relevância e se degradando.
Permaneceu em ruínas por longo período, até que em 1822 foi reconstruído e recebeu o nome atual, para homenagear D. Pedro I, com o título de “Defensor Perpétuo do Brasil”. Seu interior continua autêntico e a área externa ainda preserva a Casa de Pólvora e a Praça das Armas, além de vestígios do piso original.
O Forte foi tombado em 1957 pelo SPHAN (Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), atual IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e restaurado alguns anos depois. Em 1989, já com a denominação de Museu, passou também a abrigar o Centro de Artes e Tradições Populares, promovendo exposições sobre a cultura caiçara. Atualmente, o museu está sob a responsabilidade do Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM. O acervo é composto de peças autênticas, como os canhões do tipo “padrão 12 tiros” – confeccionados na Grã-Bretanha – que lançavam a dois mil metros de distância uma bala de aproximadamente seis quilos. Esses imponentes canhões podem ser vistos no jardim, à frente do museu. Também fazem parte do acervo artefatos caiçaras e de outras origens, tais como grandes tachos de ferro, um carro de boi, troncos de escravos, tambores de candomblé e outros, que ficam à mostra em exposição permanente no salão principal. Em área anexa são realizadas exposições, sempre com a temática da cultura local. Quando lá estivemos, vimos uma bela canoa caiçara e uma exposição de fotografias sobre a tradicional Festa do Divino. A proposta de sempre trazer novidades inclui palestras, discussões e mostras de filmes. A visitação ao museu custa simbólicos dois reais. Há gratuidade para idosos, professores e estudantes da rede pública, e às terças-feiras a entra da é grátis para todos. Para grupos escolares, basta fazer o agendamento com antecedência para programar uma visita guiada. Este atrativo agradará em cheio tanto aos amantes da natureza, que podem ir até o Forte apenas para apreciar a vegetação da mata e o visual panorâmico da cidade e da baía de Paraty, quanto os que buscam conhecer um pouco mais da história do Brasil e da cultura paratiense.
- 9h às 12h e 13h às 17h de 3ª a 6ª / a 9h às 12h e 14h às 17h no fim de semana e feriado
- gratuito - moradores, idosos e estudantes da rede pública / R$ 2,00 - público em geral / entrada gratuita - sempre às 3 as feiras
- Ideal para grupos escolares
- A pé • Carro
- Água • Binóculo • Chapéu ou boné • Repelente • Tênis
- Banheiros
Informações
(24) 3373-1038
Site: http://museusdeparaty.wordpress.com
E-mail: mdfdpp@museus.gov.br
Facebook: https://www.facebook.com/pages/Museu-Forte-Defensor-Perp%C3%A9tuo/175801322492426
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